Dr. Carlos Arruda – Ginecologia, Endometriose e Cirurgia Ginecológica em São Paulo – SP

Meu nome é Carlos Augusto Pintor de Arruda (CRM-SP 199.991), sou Ginecologista e Obstetra (RQE 101.557) e dedico minha carreira ao cuidado integral da saúde da mulher. Sou especializado em Endocrinologia Ginecológica, com foco especial em Menopausa e Climatério.

Ao longo dos anos, atendi muitas pacientes que chegam ao consultório com dúvidas, receios e diversos sintomas relacionados à Menopausa e ao Climatério. Meu objetivo aqui é explicar, de forma clara e próxima, o que são esses períodos, quais os principais sintomas, como o tratamento hormonal na menopausa pode ser um aliado fundamental e, acima de tudo, mostrar que essa fase não precisa significar perda de qualidade de vida. Pelo contrário: com a abordagem correta, é possível atravessar a Menopausa de forma plena e saudável.

O que são Menopausa e Climatério?

Para entendermos bem o tema, é importante diferenciar esses dois termos:

  • Menopausa: É o nome dado à última menstruação da mulher, mas esse diagnóstico somente pode ser dado após 12 meses consecutivos sem sangramento. A média de idade em que isso acontece no Brasil é de 48 anos, variando mais comumente entre 45 e 51 anos.
  • Climatério: É o período de transição antes, durante e depois da Menopausa. Ou seja, começa alguns anos antes da última menstruação e pode se estender por alguns anos após. É uma fase de adaptações hormonais que pode apresentar diversos sintomas físicos e emocionais.

Essas transformações no corpo feminino fazem parte de um processo natural e inevitável. No entanto, a forma como cada mulher vivencia esse período pode variar bastante, dependendo de fatores genéticos, estilo de vida, condições de saúde e acompanhamento médico.

Principais sintomas

Embora existam mulheres que quase não percebam mudanças significativas, muitas pacientes relatam sinais que podem afetar a rotina diária. Alguns dos sintomas mais comuns são:

  1. Ondas de calor (fogachos):
    • Aquele calor repentino que costuma durar alguns segundos ou minutos, acompanhado de suores.
    • É diferente do calor normal do dia-a-dia, geralmente começam no peito e sobem para pescoço e cabeça.
    • Acontecem durante o dia, mas são mais percebidos principalmente à noite, fazendo a mulher acordar e ter um sono de má qualidade.
    • Podem ser acompanhados de um frio repentino logo após, o friacho.
  2. Alterações de humor: Irritabilidade, ansiedade, tristeza e até depressão podem estar relacionadas às oscilações hormonais.
  3. Secura vaginal: A redução de estrogênio pode afetar a lubrificação íntima, ocasionando dor ou desconforto durante as relações sexuais.
  4. Insônia e fadiga: Mudanças na qualidade do sono são frequentes, assim como a sensação de cansaço ao longo do dia, que podem ser agravados pelos fogachos noturnos.
  5. Diminuição da libido: A queda nos níveis hormonais pode interferir no desejo sexual, muitas vezes prejudicando o relacionamento.
  6. Alterações na pele e cabelo: É comum notar pele mais fina ou ressecada e cabelos e unhas mais quebradiços.
  7. Ganho de peso: Muitas mulheres relatam aumento de gordura abdominal, mesmo sem mudanças significativas na alimentação.
  8. Brain-fog: é uma confusão mental, esquecimento fácil, agravados pelo cansaço, irritabilidade e humor mais volátil.
Os fogachos são o principal sintoma do climatério e costumam se intensificar após a menopausa.

    É importante lembrar que esses sintomas podem surgir gradualmente ao longo do Climatério. Cada mulher tem uma experiência única, e é justamente por isso que o acompanhamento individualizado se torna tão relevante.

    Perda de qualidade de vida

    Esses sintomas, quando combinados podem levar a uma perda da qualidade de vida importante.

    Infelizmente, muitas vezes a Menopausa ainda é encarada como “inevitavelmente difícil” ou algo que “todas vão sofrer um dia”. Esse tipo de abordagem faz com que muitas mulheres simplesmente se acostumem com desconfortos diários: ondas de calor intensas, irritabilidade constante, dores articulares, entre outros.

    Com o tempo, esses sintomas podem resultar em:

    • Comprometimento das relações sociais: Muitas mulheres relatam sentir-se menos dispostas a encontrar amigos ou familiares devido ao desconforto e à fadiga.
    • Queda de produtividade no trabalho: Faltas ocasionais ou baixa energia afetam o desempenho profissional.
    • Desgastes emocionais: O humor instável e o cansaço frequente podem fragilizar relacionamentos e a autoestima.

    Carlos Arruda – Doctoralia.com.br

    Tratamento hormonal na Menopausa: o que é e por que considerar?

    O tratamento hormonal na menopausa (também conhecido como terapia de reposição hormonal ou TRH) é uma das estratégias mais efetivas para amenizar os sintomas e trazer alívio significativo. O objetivo é repor ou equilibrar os hormônios que o corpo feminino passa a produzir em menor quantidade nessa fase.

    Vale ressaltar que o principal hormônio para reposição hormonal é o estrogênio. Essa é a pedra fundamental no tratamento dos sintomas do climatério. Outros hormônios como testosterona e a progesterona tem outras funções específicas e devem ter sua indicação individualizada e personalizada.

    Hormônios bioidênticos versus hormônios sintéticos

    Quando falamos em reposição, podemos recorrer a duas principais categorias:

    • Hormônios bioidênticos: São estruturalmente semelhantes aos hormônios produzidos pelo nosso organismo. Por terem essa “semelhança natural”, tendem a ser melhor aceitos pelo corpo, com menor risco de efeitos colaterais.
    • Hormônios sintéticos: São produzidos em laboratório, mas não possuem a mesma estrutura química dos hormônios humanos. Apesar de serem eficazes, podem apresentar maior risco de reações adversas em algumas pacientes.

    É fundamental esclarecer que nem sempre um hormônio sintético é “ruim” e nem todo hormônio bioidêntico é “perfeito”. No entanto, o mercado e diversos estudos científicos mais recentes apontam vantagens importantes dos hormônios bioidênticos, como um perfil de segurança potencialmente melhor e uma resposta clínica muitas vezes mais natural.

    Hormônios bioidênticos são melhor absorvidos pelo organismo, mas devem ser prescritos na forma de gel transdérmico ou adesivos.

      Quanto a forma de aplicação desses hormônios, são muitas as opções: via oral, adesivos, gel transdérmico, gel vaginal ou implantes.

      Implantes hormonais: praticidade e vantagens

      Além das formas orais, vaginais e transdérmicas (adesivos ou géis), o implante hormonal tem ganhado cada vez mais espaço como uma opção prática e eficaz de tratamento na Menopausa. Colocados sob a pele, geralmente na região do glúteo, eles liberam hormônios de forma constante e programada, oferecendo benefícios como:

      • Bioidênticos: implantes em geral são fabricados com hormônios bioidênticos, melhorando a eficácia e diminuindo efeitos colaterais.
      • Liberação contínua: Evita picos ou quedas bruscas de hormônios, que podem intensificar sintomas.
      • Conforto: Não é preciso lembrar-se de tomar comprimidos ou passar gel diariamente.
      • Melhora da libido: Alguns implantes podem incluir testosterona em doses adequadas para a mulher, o que auxilia na disposição e desejo sexual.
      • Controle de sintomas mais efetivo: Ondas de calor, suores noturnos e alterações de humor tendem a estabilizar, promovendo bem-estar.

      No consultório, já observei resultados muito positivos em mulheres que escolheram essa modalidade. Porém, reforço sempre que a decisão sobre qual método usar depende do perfil de cada paciente, de sua história clínica e de exames complementares. Em muitos casos, associo esse tratamento aos nutracêuticos, que ajudam a equilibrar vitaminas e minerais, atuando de forma sinérgica para oferecer ainda mais qualidade de vida.

      Tratamentos com implantes hormonais após a menopausa tem tido excelentes resultados principalmente no tratamento de casos mais difíceis.

      O papel da Progesterona: melhor forma de usar

      A progesterona tem um papel fundamental no tratamento dos sintomas da menopausa, fazer uma oposição ao estrogênio. Mas se o estrogênio é o principal hormônio da reposição hormonal, por que devemos usar a progesterona?

      Em mulheres que tem útero (não passaram por uma histerectomia), o estrogênio sem a contraposição da progesterona pode estimular o endométrio (o revestimento interno do útero) e aumentar o risco de sangramentos após a menopausa, atipias celulares e até mesmo o câncer de endométrio.

      Na prática clínica, percebo que muitas pacientes se adaptam muito bem ao uso da progesterona bioidêntica de forma oral, especialmente se administrada à noite, pois pode auxiliar até mesmo na qualidade do sono.

      Por outro lado, já está mais que provado que o DIU hormonal (M.i.r.e.n.a) é a melhor forma de se utilizar a progesterona e proteger o endométrio. Possui uma liberação local no útero, ajudando a proteger o endométrio (camada interna do útero) e, ao mesmo tempo, evitando alguns possíveis efeitos sistêmicos. Em caso de mulheres com espessamento endometrial mesmo em uso de capsulas orais, o DIU hormonal pode ser indicado. E mais: se você considerar os valores mensais da progesterona oral versus o tempo de 5 anos que o DIU hormonal pode permanecer dentro do útero, vai descobrir que o DIU hormonal vale mais a pena!

      Todas as mulheres merecem reposição hormonal?

      Essa é uma pergunta que escuto com frequência. E de bate-pronto, posso responder que SIM! Todas mulheres deveriam fazer reposição hormonal. Não há dúvidas de que muitas mulheres se beneficiam imensamente da terapia de reposição hormonal. Já está provado que os ganhos em qualidade de vida vão muito além da redução dos fogachos:

      • Aumento da disposição e Melhora do humor: a reposição hormonal atua diretamente no sistema nervoso central aumentando a liberação de neurotransmissores diminuindo o processo depressivo típico dessa fase.
      • Prevenção da osteoporose: o estrogênio tem papel fundamental na saúde óssea, após a menopausa o risco de fraturas aumenta bastante e a reposição hormonal pode atuar a prevenir que a mulher passe os últimos antes de vida em uma cadeira de rodas.
      • Proteção da saúde cardiovascular: o estrogênio tem papel importante na proteção cardíaca e no processamento de lipídios (gorduras). A reposição pode ajudar a prevenir doenças como o infarto, colesterol e triglicérides elevados.
      • Preservação da massa muscular: após a menopausa há uma diminuição da massa muscular, processo chamado de sarcopenia. Essa diminuição de massa muscular no organismo é o principal fator associado a perda e qualidade de vida na velhice e a reposição hormonal, principalmente quando combinada com pequenas doses de testosterona, alimentação adequada e atividade física, pode ajudar a prevenir a Sarcopenia.

      No entanto, cada organismo tem suas particularidades, e as contraindicações precisam ser avaliadas caso a caso. É fundamental ressaltar: o fato de ter histórico familiar de câncer de mama não é uma contraindicação. O acompanhamento médico detalhado e a realização de exames permitem avaliar com precisão a segurança de iniciar a terapia.

      A reposição hormonal tem mostrado benefícios além da melhora dos sintomas da menopausa, incluindo aumento de massa muscular, prevenção do Alzheimer e prevenção do infarto.

        Contraindicações à reposição hormonal: quem não pode fazer?

        Algumas pacientes realmente não devem iniciar a terapia de reposição hormonal por apresentarem contraindicações absolutas ou relativas. De acordo com os critérios da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), as principais condições que inviabilizam o uso do tratamento hormonal na menopausa são:

        1. Câncer de mama na paciente: Mulheres em tratamento ou com histórico de câncer de mama devem evitar a reposição e buscar alternativas mais seguras. Importante ressaltar que histórico familiar de câncer de mama não contraindica a reposição hormonal.
        2. Câncer de endométrio em investigação: Assim como no caso do câncer de mama, é necessário uma avaliação especializada para determinar se é possível algum tipo de reposição ou se a contraindicação é absoluta. Se já aconteceu a retirada do útero devido a um câncer de endométrio no passado, a reposição pode ser uma opção.
        3. Trombose venosa profunda ou tromboembolismo pulmonar ativo ou recente: Antes de qualquer decisão, é fundamental realizar exames específicos e checar a predisposição à formação de coágulos.
        4. Doenças hepáticas graves: Em quadros avançados de cirrose ou insuficiência hepática, o metabolismo dos hormônios pode ficar prejudicado, elevando riscos.
        5. Sangramentos uterinos anormais sem diagnóstico: Sempre é preciso esclarecer a causa do sangramento antes de iniciar qualquer reposição, garantindo segurança e eficácia do tratamento.

        Mesmo em situações de contraindicação absoluta, ainda existem alternativas para o controle dos sintomas. Um acompanhamento multidisciplinar e individualizado é fundamental para oferecer outros tipos de intervenção que proporcionem mais conforto e qualidade de vida.

        Alternativas à reposição hormonal

        Apesar de eu ser um grande defensor do tratamento hormonal na menopausa, entendo que nem todas as mulheres podem ou desejam fazer esse tipo de reposição. Nesse caso, podemos recorrer a outras estratégias:

        1. Antidepressivos
          • Certos grupos de antidepressivos, como os ISRS (Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina) e os ISRSN (Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina e Noradrenalina), podem ajudar a controlar as ondas de calor e a irritabilidade típicas do climatério.
          • Medicamentos como a paroxetina, venlafaxina e escitalopram são exemplos comumente prescritos para minimizar sintomas vasomotores em mulheres que não podem ou não querem usar hormônios. Embora não tratem a causa hormonal, podem melhorar muito a qualidade de vida de quem sofre com sintomas mais intensos.
        2. Fezolinetanto e Elinzanentanto
          • Esses medicamentos atuam em receptores específicos no cérebro (receptores NK3), bloqueando sinais que desencadeiam as ondas de calor.
          • Ainda em estudo e não disponíveis no Brasil no momento, o fezolinetanto e o elinzanentanto têm demonstrado bons resultados em pesquisas internacionais, oferecendo um alívio significativo dos fogachos sem o uso de estrogênio.
          • Caso sejam aprovados em breve por órgãos regulatórios nacionais, esses tratamentos poderão se tornar opções importantes para mulheres com contraindicação à reposição hormonal tradicional.
        3. Suporte complementar
          • Nutracêuticos e fitoterápicos: Muitos compostos naturais, como a cimicifuga racemosa e a isoflavona de soja, podem auxiliar no controle das ondas de calor, embora os resultados variem de pessoa para pessoa. Outros compostos naturais como Inositol, Ômega-3, Coenzima-Q10, Resveratrol e o Chronic podem ajudar na disposição e no combate ao Brain-fog.
          • Atividade física e dieta balanceada: Manter-se ativa e ingerir alimentos que ajudem a regular o metabolismo hormonal pode reduzir sintomas vasomotores e melhorar a disposição.
          • Terapias de suporte emocional: Ansiedade e alterações de humor podem ser amenizadas com psicoterapia, meditação ou técnicas de relaxamento, complementando os demais tratamentos.

        Carlos Arruda – Doctoralia.com.br

          Mesmo sem o uso de hormônios, é possível ter mais conforto e qualidade de vida. A chave é um acompanhamento médico individualizado e multidisciplinar, que avalie cada ponto crítico da sua saúde para definir a melhor estratégia terapêutica.

          Quebrando o tabu: “Reposição hormonal dá câncer?”

          É natural que existam receios sobre a relação entre o uso de hormônios e o desenvolvimento de câncer, especialmente de mama ou de endométrio. No passado, alguns estudos apontaram possíveis riscos, mas a medicina evoluiu muito: hoje utilizamos doses mais baixas, hormônios bioidênticos e rotinas de avaliação mais frequentes para maximizar a segurança.

          Mesmo pacientes que com histórico familiar de câncer de mama (em mãe, irmãs, tias ou primas) podem se beneficiar do uso da TRH. Quando o risco familiar é elevado, com duas ou mais parentes de primeiro grau com câncer de mama ou ovário, podemos realizar a investigação genética e agir com antecedência tomando condutas preventivas e possibilitando a mulher a fazer uma reposição hormonal com segurança.

          Portanto, a palavra-chave é personalização. Cada mulher precisa ser analisada de forma individual, considerando histórico familiar, estilo de vida, histórico obstétrico e resultados de exames (como mamografia, ultrassonografia e ressonância mamária em casos específicos).

          Abordagem global: atuação com nutracêuticos, dieta e atividade física

          A menopausa e o climatério são fases em que o equilíbrio do organismo pode ser impactado por mudanças hormonais significativas. Por isso, além da reposição hormonal individualizada, gosto de associar estratégias que envolvem nutracêuticos, ajustes nutricionais e exercícios regulares — tudo respaldado pelos estudos mais recentes. A ideia é tratar o corpo como um todo, corrigindo carências, reduzindo inflamações e potencializando a qualidade de vida. A seguir, explico melhor os principais suplementos que utilizo e por que eles podem ser benéficos:

          1. Taurina
            • O que é: Um aminoácido com propriedades antioxidantes e moduladoras do sistema nervoso.
            • Por que uso: Auxilia na regulação da pressão arterial, melhora a função cardíaca e contribui para a estabilidade do humor, algo muito importante na menopausa, fase em que oscilações emocionais são comuns.
          2. Inositol e Mio-inositol
            • O que são: O inositol, na verdade, é um grupo de moléculas, sendo o mio-inositol a forma biologicamente mais ativa e estudada.
            • Por que uso: Estudos mostram que tanto o inositol quanto o mio-inositol ajudam no controle metabólico (como na resistência insulínica) e na estabilização do humor. Algumas pacientes também relatam melhora na qualidade do sono e redução de sintomas ansiosos.
          3. Magnésio
            • O que é: Mineral essencial para mais de 300 reações bioquímicas no organismo.
            • Por que uso: Atua no relaxamento muscular, na síntese de hormônios, na saúde óssea e na regulação de neurotransmissores. Muitas pacientes em climatério sofrem com dores musculares, cansaço e até câimbras, e a suplementação de magnésio pode amenizar esses quadros.
          4. Resveratrol
            • O que é: Um polifenol encontrado principalmente em uvas, com notáveis propriedades antioxidantes.
            • Por que uso: Ajuda no combate ao estresse oxidativo (processo inflamatório vinculado ao envelhecimento celular) e pode ter efeito protetor cardiovascular, auxiliando na prevenção de doenças crônicas comuns nessa fase da vida.
          5. Chronic
            • O que é: Trata-se de um suplemento que geralmente agrega compostos anti-inflamatórios, antioxidantes e moduladores de estresse (a composição exata pode variar conforme a marca, mas costuma englobar vitaminas, minerais e extratos vegetais).
            • Por que uso: Em pacientes que apresentam fadiga crônica, estresse elevado e dificuldade de adaptação aos sintomas da menopausa, esse tipo de suplemento pode ser uma ferramenta a mais para melhorar a disposição e reforçar o sistema imunológico.

          Essa abordagem ampliada tem como objetivo tratar não apenas sintomas pontuais, mas sim melhorar a saúde de modo geral, reduzindo riscos futuros e cuidando também do bem-estar mental da paciente.

          Mudanças na dieta e importância da atividade física

          Não basta suplementar; é fundamental alinhar a alimentação e o estilo de vida às necessidades do corpo durante o climatério. Aliás, esse deve ser o primeiro passo no tratamento dos sintomas do climatério!

          • Dieta balanceada: Rica em proteínas (para manutenção de massa muscular), fibras (para controle glicêmico e saciedade) e gorduras saudáveis (como azeite de oliva e ômega-3, que ajudam no equilíbrio inflamatório).
          • Controle de açúcares e ultraprocessados: Alimentos altamente industrializados podem agravar os fogachos, aumentar a resistência insulínica e piorar o ganho de peso abdominal.
          • Foco na atividade física: Exercícios aeróbicos (caminhada, corrida, bicicleta) contribuem para a saúde cardiovascular e o controle de peso. Já o treino de força (musculação ou pilates avançado) é essencial para preservar a massa óssea e muscular, reduzindo riscos de osteoporose e sarcopenia.
          • Alongamento e técnicas de relaxamento: Podem minimizar dores articulares, melhorar o humor e promover bem-estar geral. Invista no Pilates e na Yoga!
          Hábitos como melhorar alimentação e praticar atividade física têm um impacto muito grande na melhora dos sintomas do climatério e menopausa.

          Aliar essas medidas a um bom manejo hormonal (quando indicado) e a uma avaliação médica completa é a melhor forma de garantir equilíbrio, energia e qualidade de vida na menopausa e climatério.

          A Menopausa pode ser sinônimo de nova fase, não de sofrimento!

          A Menopausa e o Climatério é uma etapa da vida inevitável, porém não precisa ser sinônimo de dor, desconforto e limitação. Com o tratamento adequado, que pode incluir implantes hormonais, terapia com hormônios bioidênticos, nutracêuticos e acompanhamento regular, é totalmente possível retomar (ou até mesmo descobrir) uma qualidade de vida surpreendente.

          Se o Climatério está trazendo incômodos, lembre-se de que você não precisa enfrentar tudo sozinha. Um acompanhamento cuidadoso, com avaliações periódicas e propostas de tratamento individualizadas, pode fazer toda a diferença.

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